Urubus em Círculos Cada Vez Mais Próximos, de Cesar Cardoso

Urubus em Círculos Cada Vez Mais Próximos já nas livrarias

O roteirista, escritor e blogueiro Cesar Cardoso acaba de lançar, pela Editora Oito e Meio, seu novo livro de contos, Urubus em Círculos Cada Vez Mais Próximos. Mais uma vez, Cesar opta por construir um projeto de obra, em vez de simplesmente juntar textos. O livro é uma reunião de contos curtos, adotando a ideia de Cortázar de que no conto o escritor deve vencer por nocaute. À velocidade da linguagem se une um tom fantástico criando um universo mágico nas histórias. São aspectos que pegam o leitor de surpresa e o prendem à leitura. Cesar também trabalha muito com um jogo de informações culturais e de referências, que vão da literatura à música. É dessa forma que ele abre o livro contando a sensação da primeira Bienal do Livro realizada no Rio de Janeiro: uma luta de box às escuras entre Jorge Luis Borges e Franz Kafka. O livro ainda visita e reconta as Mil e Uma Noites, o Sítio do Picapau Amarelo, a tragédia que surpreendeu os Beatles em Abbey Road, o assassinato de Manuel Bandeira, a ida de Alice, não ao País das Maravilhas, mas a uma clínica psiquiátrica, um decreto-lei dispondo sobre os Escravos de Jó, a clonagem de Cristo e até mesmo uma outra humanidade criada por Deus.

O ritmo veloz, o lirismo, o humor, muitas vezes amargo e corrosivo são marcas do estilo de Cesar, um autor que também transita entre a literatura infantil, a poesia, a dramaturgia e o humor. Cesar também é editor do blogue literário Patavina’s [www.cesarcar.blogspot.com].

“Cesar Cardoso é íntimo das palavras. Utiliza-se delas para nossa diversão, mas não abandona o potencial de comoção que habita o fundo de cada uma delas”. Mariel Reis

“Não tenho regras para produzir. Às vezes olho um fato na rua, quero falar dele e a forma que surge pode ser o conto. Às vezes é uma crônica de humor, ou uma poesia. Isso pode acontecer também a partir de algo que eu leio, algo que eu sinto ou sonho, uma conversa com amigos, uma situação qualquer com a mulher que eu amo. Há também as encomendas. Uma editora me pede um livro infantil novo para esse ano. Ou o texto que eu tenho que aprontar para a TV. Ou um dos blogs onde escrevo me pede um poema. Tenho a sensação de que a literatura devia ocupar um lugar maior dentro de mim. Mas tudo é pouco. Até o tempo para o amor e para o encontro com os amigos”. Cesar Cardoso 

“Em todos os contos Cesar Cardoso imprime sua marca de narrador experiente, seguro do que é escrever bem”

Ronaldo Correia de Brito, na apresentação do livro As Primeiras Pessoas.

“O humor é uma presença forte na minha forma de olhar o mundo. E não podia deixar de estar presente na minha obra literária. Com o tempo, ele foi ficando mais cáustico, uma reação natural ao mundo que nos cerca. E é inevitável pensar meu fazer literário, os instrumentos desse meu trabalho. Em qualquer atividade humana o fazedor acaba por pensar o fazer. Da literatura até o muro da esquina”. Cesar Cardoso

“Narrativas que estraçalham as ilusões que cultivamos a respeito do Eu, denunciando seu caráter provisório e sua inconstância, e desmascarando sua aparência una e imutável”. José Castello, em crítica sobre o livro As Primeiras Pessoas.

“Para que serve a literatura? Pra nada. E num mundo onde todos querem tudo o tempo todo, talvez o nada seja a coisa mais importante”. Cesar Cardoso

Sobre o autor

O carioca Cesar Cardoso nasceu em 1955 e é formado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2012 publicou o livro de contos As Primeiras Pessoas, pela editora Oito e Meio. E em 2015 lançou coisa diacho tralha (poesia), pela editora Texto Território. Escreveu para a revista Caros Amigos e para os jornais O Pasquim e O Planeta Diário. É roteirista, tendo escrito programas de tv como Tv Pirata, A Grande Família e Sai de Baixo. Atualmente é roteirista do programa Zorra, que em 2016 foi indicado ao International Emmy Awards de melhor comédia. Ainda pela Oito e Meio, participou de algumas coletâneas, como Para Copacabana, com amor. Seu conto publicado nessa antologia – “Ai de mim, Copacabana” – foi selecionado para o livro The book of Rio, lançado em 2014 na Inglaterra pela editora Comma Press. Participou da Coletânea Prêmio Off Flip de Literatura – 2009 com o poema “Carochinhas brazileiras” e da Coletânea Prêmio Off Flip de Literatura – 2015, com o conto “O veredito”, que faz parte do livro Os Urubus em Círculos Cada Vez Mais Próximos. A fotografia é outra expressão artística de Cesar. Participou de diversas coletivas e em 2010 realizou a exposição No Vermelho Piscante Gire Com Cuidado, no Centro Cultural Carioca. Na área de literatura infanto-juvenil, lançou pela editora Biruta, O que é que não é? (selecionado para o PNBE e para o Programa PNLD Alfabetização na Idade Certa, do Ministério da Educação), Você não vai Abrir? e O gigante do Maracanã, este em 2014. Pela editora Gaivota, lançou Quem pegou uma ponta do meu chapéu de três pontas que agora só tem duas? Lançou ainda Você pensa que água é H₂O? (editora Garamond) e Capoeira camará (editora Paulus), livro que recebeu o Selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Os livros Capoeira camará e O gigante do Maracanã foram selecionados pela FNLIJ para fazer parte do Catálogo do Brasil para a Feira Literária de Bolonha, na Itália, em 2013 e 2015, respectivamente. Ainda em 2015, O gigante do Maracanã foi selecionado para o Acervo Básico da FNLIJ. É colaborador do blogue Caneta Lente e Pincel [http://canetalentepincel.blogspot.com.br] e editor do blogue literário Patavina’s [www.cesarcar.blogspot.com].

Outros livros publicados

Dedo de Moça – uma Antologia das Escritoras Suicidas. Coletânea organizada por Silvana Guimarães e Florbela de Itamambuca (Terracota Editora). Textos publicados sob o heterônimo de Alice Barreira. 

A Polêmica Vida do Amor (contos). Coletânea organizada por Daniel Russell Ribas e Flávia Iriarte. Editora Oito e Meio. 

A Serra do Sobe-Sobe, Fim da Picada Começo de Estrada e Manu,Ela (Editorial Nórdica) e O Lápis Ladislau (Editora Miguilim), infantis.

A Nossa Moranguíssima Paixão (poesia, Editora da UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

Escriptonita. Coletânea organizada por Alberto Bresciani, Alexandre Guarnieri, Jorge Elias Neto e Nuno Rau (Editora Patuá, 2016), de poesia.

O Pai dos Burros (Editora Salamandra) e, com o grupo Obrigado Esparro: Confusões de Aborrecente e Garotas São Demais, Garotos São de Menos (Editora Frente); Como Educar Seus Pais e Zoando na América (Editora Objetiva), todos de humor.

Sobre a editora

Fundada pela cineasta Flávia Iriarte, a Editora Oito e meio foi inaugurada em 4 de novembro de 2010, com a proposta de lançar novos autores e investir na literatura contemporânea. Com 24 livros publicados, tem obtido reconhecimento pela qualidade literária e gráfica de seus livros, além de participar de alguns dos eventos de literatura no Brasil, como a Balada Literária e a FestPoa. A Oito e meio possui uma sede no Flamengo, que serve como livraria para outras editoras de perfil similar e local para seus lançamentos. Os livros podem ser encontrados no site e em livrarias no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

URUBUS EM CÍRCULOS CADA VEZ MAIS PRÓXIMOS

Editora Oito e Meio

www.oitoemeio.com.br

126 págs.

ISBN: 978-85-5547-041-7

PREÇO: R$38,00

Assessoria de Imprensa

George Patiño

Email: berkeleyp@gmail.comTels.: (21) 8758-7282 – (21) 2521-6318

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